Balanço/a de um ano






Negativo, minha gente, negativo.
Tenho a dizer que as férias despoletaram todo o processo de regressão, e voltei ao início - mas desta vez já na categoria dos "enta", com terríveis dores nas costas e falhas de força nas articulações dos quadris e joelhos. A coisa está preta e continuo sem ânimo para começar a dieta que tenho de fazer para toda a vida. Os medicamentos que também são para toda a vida não ajudam, e o mestrado (onde estava a minha cabeça quando me meti nele?)  também não.
Sei que vou começar, mas não vou marcar uma data específica. Já chega de pressões. Por parte da minha família não há uma palavra de ânimo, só de reprovação. E a frase do "tens de te controlar" - quanto a essa nem tenho comentários. As pessoas parecem não compreender que não quero ganhar peso
Não sei, vamos ver no que isto vai dar. Não tenho hipótese de colocar banda gástrica ou bypass (também não estou interessada, não quero buracos na barriga, muito obrigada). Tenho a casa cheia de porcarias e um marido que me diz constantemente que não se vai privar de nada por mim, que eu é que tenho "de me controlar".
Por isso, se der dá, se não der não dá. Quando chegar aos 100 kgs (só me faltam 13...) pode ser que tenha direito ao balão no estômago.

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A dieta é um estado de espírito, e eu não estou, claramente, em sintonia com esse estado de espírito.
Não há maneira de conseguir controlar a vontade de comer. Fome não tenho. É mesmo a busca do conforto físico e emocional que a comida proporciona. Estou numa luta contra o aumento de peso, não quero chegar aos 87 como no inverno passado.
Mas perder é que não estou a conseguir. Mesmo com a minha amiga sibutramina - que ultimamente mais parece amiga da onça - não consigo mesmo. Por isso parei de a tomar. Não vale a pena estar a gastar 54€ por mês. Talvez seja melhor esperar por melhores dias...